Nasceu no primeiro dia de primavera do ano de 1970, na cidade de São Paulo.

 

A paixão pela escrita e pelos livros se deu na primeira infância. Ainda bem pequena, ela vasculhava a caixa de ferramentas do pai a procura de um lápis e de posse deste, escrevia em qualquer superfície, até mesmo nas poucas e antigas enciclopédias da família.

 

Proibida de escrever nos livros e nas paredes, Ellen escrevia na terra, na areia, no cimento, no asfalto e pasme, até nos muros do quintal. Qualquer objeto riscante servia. Graveto, carvão, pedras de calcário, cascalho.

 

De origem humilde, a prioridade dos pais era alimentar os quatro filhos; livros eram considerados um luxo que não podiam ter.

A escola, mesmo pública, lhe forneceu conteúdos literários. Ellen foi alfabetizada com as muitas histórias de Monteiro Lobato.

 

Como a biblioteca mais próxima de seu bairro ficava a 30 km de distância, para nutrir seu desejo de ler Ellen reuniu folhas limpas dos cadernos antigos de escola, montou um novo caderno e, a lápis, escreveu seu primeiro romance aos dezesseis anos. 

Desde então, Ellen passou a escrever histórias, para suprir a necessidade de uma única leitora; ela mesma.

 

Em 2014, com a criação do livro As Cores da Estação sentiu-se motivada a publicar. Entretanto o livro possuía mais de novecentas páginas, considerado um problema para a publicação. Sem se deixar abater, resolveu publicar Falsas Premissas e como fiel adepta da filosofia ecológica dos livros digitais, lançou o primeiro livro em formato e-book.

O livro seguinte: As Cores da Estação foi lançado de forma seriada, formando uma trilogia.

 

Graças a gratificante aceitação do público, suas obras estão vindo à luz e conquistando mais leitores a cada dia.